Cagliari tem sido super
atipica. Por varias razoes. Conheci o primeiro paquistanes e a primeira
israelense da minha vida. Ela, uma escritora de conto de fadas feminista, eh
uma pessoa muito interessante. Nem escolhi. Ela foi parar no meu quarto. Comeco
a achar que esse lance de energia paira sobre o espirito mochileiro. Soh
encontro gente de esquerda e feminista por aih. Bom sinal. Conversamos a noite inteira. Ela me contou a real versao da Chapeuzinho
Vermelho. A personagem nunca precisou do cacador para salva-la. Na real, ela se
salvou sozinha. Em uma outra versao muito mais incrivel que faria aquele papo
bobo de "e essas orelhas grandes?" virar piada. E a escritora tem uma
certa resistencia aos irmaos Grimm. Claro, quem nao tem. Em sua analise, ela
responsabiliza a igreja. E o mix das historias para inferiorizar a mulher. Mas,
sabemos, nao foi soh isso. Rousseau, italiano fosse, diria: Maledetta hora da
concepcao de propriedade privada. E assim avancamos. No dia seguinte, fomos a
Calla Figueira. Estah nas fotos. Ela eh israelense e vive na Franca. Estah aqui
para terminar de escrever os livros. E voces acham que nao farei questao de dar
um jeito de traduzir e trazer esses livros com finais sensacionais para o
Brasil? Aspettame!
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