sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aventuras de um número de telefone errado. O dia em que falei com Agamenon:

Mandei sms para o celular de um amigo e caiu em outra pessoa. Tempos depois, essa pessoa me ligou. Eu e o desconhecido ficamos 15 minutos conversando sobre coisas genéricas. Eu, uma pessoa muito dada, já iniciei o diálogo: "E aêêê, meu filho, beleza?". O cara, que devia ser tão dado quanto eu, continuou "Faaaalaaaa, dona moça, tudo tranquilo por aí?". E assim a conversa se desenrolou com perguntas abrangentes e intimidade aparente. Coisas sobre a vida, o trabalho, a família, até que a ponta do iceberg do mal entendido surgiu. E então perguntei: "maaaaasss... quem tá falando?". Ele respondeu: "O Agamenon". E continuou: "E você, quem é?". Eu respondi: "Se vc é o Agamenon, eu sou a chapeuzinho vermelho". Os dois, claro, gastaram mais um tempo nessa questão de personagens imaginando que fosse uma brincadeira de algum(a) amigo(a) muito íntimo cuja voz um de nós ainda não tinha reconhecido. Foi a maior conversa de maluco que já tive na vida. Isso mostra também o quanto somos protocolares e superficiais nos diálogos cotidianos. Credo. Mas foi engraçado... e não, não sei quem é até hoje.

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